Cédrick Mabwati, o congolês contratado pelo Bétis ao Numancia por pouco mais de um euro, está protegido por uma cláusula de rescisão de 20 milhões de euros. “Já me disseram no balneário que custo menos do que um café”, brinca Cédrick, extremo de 21 anos que protagonizou a transferência mais estranha do defeso, em Espanha.

A transferência de Cédrick Mabwati do Numancia para o Bétis fez correr muita tinta e pouco dinheiro. O jogador tinha uma cláusula de rescisão simbólica, que lhe permitiria sair para qualquer clube do principal escalão por 1,20 euros. O Bétis acionou essa cláusula (pagou 1,21 euros) e o congolês passou a ser o jogador mais barato da história do futebol espanhol – retirando, claro está, as transferências a custo zero.

Cédrick Mabwati, extremo de 21 anos, assinou um contrato por quatro épocas para o Bétis, sendo que o clube fixou uma cláusula de rescisão nos 20 milhões de euros.

Na verdade, os custos administrativos e os impostos inerentes tornaram Mabwati um pouco mais caro, mas nada que não lhe retire o título do jogador mais barato que um café… É assim que é tratado no balneário do Bétis.

“Alguns colegas meus brincam comigo e dizem que eu valho menos que um café”, afirmou o jogador, na cerimónia de apresentação do clube de Sevilha.

Os episódios relacionados com a sua transferência quase deixaram para segundo plano outros pormenores sobre Cédrick Mabwati. Trata-se de um avançado que gosta de jogar junto à linha. Fez uma boa temporada na segunda liga espanhola, ao serviço do Numancia, e despertou o interesse do Bétis, que pegou em três moedas e comprou o congolês. Agora, quem quiser contratar o avançado precisa de três camiões de moedas…