A honra coube ao Japão: pela primeira vez, os investigadores conseguiram extrair gás do hidrato de metano. O próximo objetivo é conseguir uma tecnologia fiável que permita a exploração comercial do “gelo que arde” para concorrer com os tradicionais combustíveis fósseis.
Quem diria que o gelo pode ser gás? No Japão, uma equipa de cientistas conseguiu o improvável e extraiu gás de um depósito submarino de hidratos de metano, um tipo de combustível fóssil diferente dos habituais mais conhecido como o “gelo que arde”. Afinal, os depósitos só se encontram no fundo dos oceanos, em solos congelados (permafrost), e são constituídos por metano (gás) e água (congelada).