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Afinal, o Viagra não traz benefícios no combate à insuficiência cardíaca (estudo)

viagraA teoria de que o Viagra combate a insuficiência cardíaca foi desmentida por um estudo realizado nos Estados Unidos. A investigação, publicada ontem, defende que este fármaco não deve ser usado com esse fim. Outros estudos sobre o Viagra apontavam no sentido contrário.

Afinal, o Viagra não acarreta qualquer efeito positivo no combate à insuficiência cardíaca, indica um estudo divulgado ontem, que veio contrariar as conclusões de outros trabalhos sobre o comprimido para a disfunção erétil.

Esses trabalhos anteriores sustentavam que o fármaco tinha a capacidade de aumentar a circulação sanguínea, o que traria benefícios para pessoas que padecessem de insuficiência cardíaca diastólica (cujo coração apresenta dificuldades em bombear o sangue).

Agora, este estudo realizado em 216 pacientes de diversos estados norte-americanos comprova que o Viagra, cujo princípio ativo é o sildenafil, não tem qualquer benefício, em comparação com o placebo.

Por outro lado, o comprimido pode até provocar reações adversas graves. Assim, os médicos são aconselhados a não prescreverem este fármaco para tratar pessoas com problemas do foro cardíaco.

O trabalho foi apresentado no Colégio Americano de Cardiologia e publicado no Journal of the American Medical Association. Margaret Redfield, líder da equipa que realizou a pesquisa e professora na Clínica Mayo em Rochester, em Minnesota, manifesta-se “desiludida” com os resultados.

“Ficámos surpreendidos com os resultados. E até dececionados. Tínhamos a esperança de encontrar algo que pudesse ajudar estes pacientes, uma vez que existem poucas alternativas”, realça.

Outra pesquisa divulgada recentemente concluiu que o Viagra é muito eficaz no combate à flacidez e que elimina gorduras, convertendo as células de gordura.

Segundo esta investigação citada pelo Daily Mail, o Viagra queima a maioria das calorias que se alojam na cintura e, além de permitir uma silhueta mais agradável, combate as doenças associadas à obesidade

O investigador Alexandre Pfeifer, que liderou a equipa que realizou este estudo – publicado no Journal of the Federation of American Societies for Experimental Biology e divulgado por aquele jornal britânico –, os comprimidos de Viagra permitem responder positivamente às dietas pouco saudáveis.

O estudo levado a cabo por Alexandre Pfeifer e a sua equipa consistiu em analisar o efeito do comprimido azul nas células de gordura dos ratos. E as conclusões deixaram poucas margens para dúvidas: a resistência à obesidade e o combate às gorduras são maiores nos ratos que foram submetidos a este fármaco da Pfizer.

“O estudo foi muito claro e as conclusões deixam poucas margens para dúvidas. No entanto, a equipa de investigação sabe que a pesquisa é básica e que todos os estudos foram realizados exclusivamente em ratos”, salientou Pfeifer, que acredita que os resultados serão semelhantes no corpo humano.

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