Polémico site de Julian Assange já disponibiliza aos visitantes a possibilidade destes contribuírem com donativos. Organização diz que precisa já de um milhão de euros. Caso contrário, poderá acabar.
O site Wikileaks já permite novamente donativos. A organização criada por Julian Assange conseguiu que a Fund for The Defense of Net Neutrality (FFDN), uma associação francesa, abrisse uma plataforma de transferência de fundos a partir de cartões de crédito.
Esta via é em tudo semelhante à que o Wikileaks já teve no passado. Recorde-se que empresas como a VISA ou a MasterCard já possibilitaram o envio de donativos para o polémico site. Os mesmos foram cortados depois do sítio ter tornado públicos cerca de 250 mil documentos secretos de organizações governamentais dos Estados Unidos.
Nessa altura, as opiniões dividiram-se. Por um lado, houve quem acusasse o Wikileaks de terrorismo. Por outro, os defensores da liberdade de expressão apoiaram a decisão do site, em publicar tais documentos.
O governo norte-americano acabaria depois por afirmar que alguns serviços ficaram em perigo com a divulgação dos ficheiros confidenciais, o que levou as duas maiores empresas norte-americanas de transações por cartão de crédito, VISA e MasterCard, a ‘fechar a torneira’ ao site.
Passados meses, e numa altura em que o seu criador está ainda na Embaixada do Ecuador, em Inglaterra, onde pede asilo, o Wikileaks possibilita novamente o envio de donativos. Em comunicado, a organização refere que, para sobreviver, precisa já de um milhão de euros. De outra forma, o futuro do polémico site está ameaçado.
Recorde-se que Julian Assange tenta evitar ser extraditado para a sua terra natal, a Suécia, onde é acusado de abuso sexual.
Clique aqui para visitar o site francês onde pode efetuar donativos ao Wikileaks.