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Isabel Moreira fala em “ministra lésbica” e gera polémica nas redes

A deputada socialista Isabel Moreira destacou, nas redes, um fator inesperado da nova ministra da Cultura: é “a primeira lésbica fora do armário” num Governo em Portugal. E a polémica não tardou…

O comentário da filha do histórico constitucionalista Adriano Moreira (CDS) foi curto, mas suficiente para gerar uma forte controvérsia.

“Perceber a relevância enorme de Graça Fonseca ser a primeira ministra lésbica fora do armário em Portugal. Um óptimo trabalho, agora na cultura, querida Graça Fonseca”, escreveu.

As reações foram imediatas.

Houve internautas a ler o post com ironia, outros a criticar Isabel Moreira por considerar a orientação sexual “um critério” para as nomeações políticas e quem tentasse provocar ainda mais.

“Muito bem. Quinze por cento homofóbicos danados com o avanço da democracia a tentarem fazer barulho”, comentou uma seguidora.

Houve quem lembrasse que o primeiro-ministro do Canadá é homossexual “e não foi preciso andar com a bandeirinha multicolor para o saber”.

“As competências de quem governa, e as decisões que vocês tomam no espaço parlamentar, não se medem pela orientação ou cor, como se isso fosse o mais importante”, condenou outro internauta.

Face à polémica, Isabel Moreira veio explicar-se, desta vez com um texto mais longo.

“Evidentemente, Graça Fonseca foi escolhida pela sua competência, rigor, inteligência e seriedade”, realçou a deputada socialista.

“Agora , não perceber a importância de ser a primeira vez que temos uma ministra que é lésbica fora do armário é não perceber nada”, insistiu.

Segundo a ativista da Capazes, não entender esse ponto é ser-se “insensível à necessidade urgente de mais representação no Governo e no Parlamento de pessoas negras”.

“A visibilidade das categorias historicamente discriminadas é essencial . E a orientação sexual é particularmente invisível, pelo que a presença no espaço público de pessoas fora do armário é determinante”, reiterou Isabel Moreira.

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