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Investigador pede “mais” viagens a pé para a escola e “menos” de carro

Professor e investigador da Faculdade de Motricidade Humana, Carlos Neto deixa um apelo para que as crianças passem a fazer o trajeto de suas casas para as escolas “a pé” ou de “transporte público” e enuncia “ganhos”, se se fizer o caminho sem recurso ao automóvel.

Se antigamente era frequente ver crianças a pé, de mochila às costas, a fazer o trajeto de casa para a escola, ou de transportes públicos, nos últimos anos, esse hábito foi perdendo terreno, pelas mais variadas razões e necessidades do mundo moderno.

Agora, um investigador português vem a público apelar a que as crianças voltem à tradição de fazer o caminho para a escola a pé ou de transporte público.

“Se vão de carro, colocadas à porta da escola, muitas delas transportadas ao colo para dentro da sala de aula numa forma absolutamente patológica do que é a super proteção, isso é negar aquilo que é o direito da criança ser autónoma, o direito dela brincar livremente e o direito de ser pessoa”, salienta o investigador, em declarações à TSF.

Carlos Neto elenca aquilo que, em seu entender, são “ganhos”, se tal acontecer.

“Temos de acabar com esta dependência, automóvel”, salienta Carlos Neto.

E acrescenta: “Uma criança que vai a pé, de bicicleta, ou mesmo de transportes públicos, tem muito mais ganhos”.

O professor e investigador da Faculdade de Motricidade Humana enumera aquilo que entende serem vantagens, se tal prática for realizada.

“As crianças não estão a viver o território, não estão a viver estas experiências e quando entram numa sala de aula, quando vão de carro, não estão preparadas para aprender.”

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