Economia

Impresa com lucro de 1,4 milhões até setembro, contra prejuízos de 165 mil euros um ano antes

A Impresa registou lucros de 1,4 milhões de euros até setembro, contra prejuízos de 165 mil euros um ano antes, “o melhor resultado líquido” do grupo “em quatro anos, desde 2014”, divulgou hoje a dona da SIC.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Impresa refere que, “no acumulado até setembro”, a Impresa obteve resultados líquidos de 1,4 milhões de euros, “uma forte melhoria face ao período homólogo de 2017, no qual o resultado líquido foi negativo em 165 mil euros”.

A Impresa sublinha que as contas do terceiro trimestre são comparadas, até ao resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizaçãoes (EBITDA), “com as contas pró-forma do período homólogo de 2017”.

Isto é, “estas foram preparadas expurgando uma estimativa dos rendimentos e gastos que seriam imputáveis ao portfólio de revistas alienado em 2018 [à Trust In News] e considerando o impacto da IFRS 15 e da IFRS 9, como se tivessem sido aplicadas em 2017”.

No terceiro trimestre, a Impresa registou prejuízos de 1,1 milhões de euros, o que compara com um resultado líquido negativo de 250,6 mil euros um ano antes.

As receitas totais recuaram 0,7 por cento nos primeiros nove meses do ano, para 126,2 milhões de euros, sendo que “a descida nas receitas de publicidade e de circulação não foram compensadas pelo aumento das outras receitas e de subscrição de canais”, refere o grupo.

As receitas de publicidade desceram 0,1 por cento para 78,7 milhões de euros, as de circulação diminuíram 3,4 por cento para 6,9 milhões de euros, enquanto as de subscrição de canais baixaram 0,7 por cento para 29,3 milhões de euros.

“No terceiro trimestre de 2018, as receitas totais atingiram 39,4 milhões de euros, uma descida de 3,2 por cento relativamente às contas pró-forma do trimestre homólogo”, adianta.

Até setembro, o EBITDA subiu 52,4 por cento para 12,3 milhões de euros. No terceiro trimestre, o EBITDA ajustado dos custos com reestruturação atingiu 2,8 milhões de euros, uma subida de 29,3 por cento face às contas pró-forma de igual período de 2017.

Os custos operacionais acumulados até setembro, sem considerar amortizações, depreciações e perdas de imparidade em ativos não correntes, foram reduzidos em 4,3 por cento, refere a Impresa.

“Esta evolução é resultante da descida dos custos de reestruturação em 2018. No terceiro trimestre, a descida dos custos operacionais foi de 2,9 por cento, penalizada pelo acréscimo de custos com reestruturação no trimestre”, acrescenta.

“Em termos da demonstração de posição financeira, no final de setembro de 2018, a dívida líquida, incluíndo locações financeiras, cifrava-se em 189,6 milhões de euros, ou seja, uma redução de 3,1 milhões de euros face ao período homólogo de 2017″, aponta o grupo, salientando que a redução da dívida, a um ritmo mais lento, ficou a dever-se ao financiamento do projeto de expansão do edíficio Impresa e, ainda, aos novos estúdios”.

Em junho deste ano, o grupo fez uma operação de financiamento suportada no edifício Impresa, em Paço de Arcos, por um período de 10 anos, e em que o montante envolvido na operação foi de 24,2 milhões de euros.

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