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Historiador de extrema-direita suicida-se perante os turistas da Catedral de Notre-Dame

No último texto que publicou no blogue, com a data de hoje, o historiador voltou a criticar a recente aprovação, pelo Parlamento francês, da lei do casamento gay. Antecipando a manifestação convocada para dia 26, precisamente contra o casamento gay, Venner defendeu que os participantes “terão razão em gritar a impaciência e a cólera”, contra a aprovação da lei, embora alertando que “o combate não pode limitar-se à recusa do casamento gay”.

“Serão necessários certamente gestos novos, espetaculares e simbólicos para sacudir as sonolências, abalar as consciências anestesiadas e acordar a memória das nossas origens”, escreveu o historiador e ativista, que também abordava com frequência o “perigo islamita”.

No mesmo artigo, Venner concluiu: “desde há quarenta anos, os políticos e governos de todos os partidos (excepto a Frente Nacional), assim como o patronato e a Igreja, trabalharam ativamente acelerando por todos os meios a imigração afro-magrebina”.

No próximo mês, as livrarias devem começar a receber o último livro do escritor. “Não creio que se deva ligar este suicídio apenas à questão do casamento, vai bem mais além”, sustentou o editor, Pierre Guillaume Roux.

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