Lisboa, Porto e Coimbra são palco de três concertos de Thaís Gulin, a atriz ‘empurrada’ para a música, graças a um talento reconhecido logo no álbum de estreia. O primeiro concerto ocorre na capital, a 23 de maio, véspera do concerto do Porto, no dia seguinte, e em Coimbra, a 25 de maio.
Seis anos depois de se ter estreado no Brasil, Thaís Gulin vem a Portugal apresentar o seu mais recente trabalho, ‘ôÔÔôôÔôÔ’, onde conta com temas inéditos de Tom Zé (‘Ali Sim, Alice’) e Chico Buarque (‘Se Eu Soubesse’), uma música de Adriana Calcanhotto, e estabelece parcerias com Ana Carolina, Kassin, Alê Siqueira e Moreno Veloso.
O sucessor do álbum homónimo de estreia marca o encontro de Thaís Gulin com o Rio de Janeiro, cidade que adotou há 10 anos depois de morar em França, Bélgica e Inglaterra. Um disco que reflete exclusivamente vivências cariocas onde o Rio nos chega cheio de encanto e mistério.
Considerada uma das promessas da MPB, rapidamente se destacou na cena brasileira conquistando as atenções de todos. Terminada a digressão no Brasil, Thaís Gulin está agora na Europa para apresentar ‘ôÔÔôôÔôÔ’ já esta quinta-feira, no Espaço Brasil do LX Factory.
Sexta-feira é a vez do Porto, na sala Passos Manuel, e sábado do Salão Brazil, em Coimbra. De Portugal, a cantora que se faz acompanhar pelos músicos André Valle (guitarra e violão), Mauro Berman (baixo e samples), Fernando Frado (guitarras e samples), Thiago Silva (bateria) e Johnson (trombone) segue viagem para Itália, Alemanha e Rússia.
Esta digressão, que pretende levar a palco um dos discos mais elogiados de 2011 no Brasil, vai ser gravada para, posteriormente, ser editada em DVD.
Biografia
Thaís Gulin nasceu em Curitiba, onde em 1996 começou os estudos de música e teatro até ir para o Rio de Janeiro, onde já mora há mais de 10 anos. Thaís completou o bacharelato em MPB na Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), tem formação musical de canto popular, violão popular e erudito e teatro, além de ter sido aluna do renomado percussionista Marcos Suzano.
Como atriz, ganhou o prémio do Festival Lala Schineider, em 2000, e trabalhou em montagens como a sambópera ‘A Traviata’, com direção de Augusto Boal e direção musical de Jayme Vignoli; ‘Havana Café’, com direção de Luís Fernando Lobo’; e ‘Missa dos Quilombos’, de Milton Nascimento.
