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Hasta pública de Entrecampos em Lisboa foi interrompida e será retomada em dezembro

A hasta pública relativa à Operação Integrada de Entrecampos, e que envolve os terrenos da antiga Feira Popular, foi hoje interrompida para os candidatos poderem analisar as questões colocadas na quinta-feira pelo Ministério Público, retomando dia 03 de dezembro.

“A decisão do júri é de interromper” o procedimento, disse o diretor municipal de Gestão Patrimonial da Câmara de Lisboa, António Furtado.

A informação foi transmitida pouco tempo depois da abertura da hasta pública e antes de serem abertas as três propostas apresentadas.

“Foi aberto o ato público, será interrompido neste momento e será retomado no dia 03” de dezembro, referiu o diretor, apontando que será distribuída aos interessados uma “cópia integral da pronúncia da senhora procuradora”, endereçada na quinta-feira ao município liderado por Fernando Medina (PS).

Na quinta-feira, o Ministério Público (MP) aconselhou a Câmara de Lisboa a “reponderar” o projeto de requalificação que envolve os terrenos da antiga Feira Popular, “com vista a acautelar possíveis ilegalidades”, indicou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Esta posição foi transmitida pelo MP num “conjunto de questões” que dirigiu à autarquia, a respeito do projeto conhecido como Operação Integrada de Entrecampos.

“No ofício indaga-se sobre a disponibilidade da Câmara Municipal de Lisboa para reponderar o procedimento com vista a acautelar possíveis ilegalidades”, pode ler-se numa resposta escrita enviada à Lusa, que indica que o documento foi endereçado ao líder do executivo municipal, o socialista Fernando Medina, com conhecimento da presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta.

Este foi o segundo conjunto de questões sobre o projeto remetido pelo MP à Câmara de Lisboa.

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