Nas Notícias

Há “sinais ténues”, diz Portas, do fim da recessão que “consumiu 1000 dias”

paulo portas 2Após “1000 dias muito difíceis”, Portugal pode estar “a poucas semanas” de dar como terminada a recessão técnica, afiança Paulo Portas. “Antes celta do que grego”, o vice-primeiro-ministro defende a adesão a um programa cautelar.

Ainda não há luz ao fim do túnel da crise, mas Paulo Portas já avista alguns “sinais ténues” de que essa luz se aproxima. São sinais “consistentes” de que a economia portuguesa está a melhorar e que poderá fazer o país “sair da crise económica e fractura social”, defendeu o vice-primeiro-ministro: “é possível que Portugal esteja a poucas semanas de saber que saiu da recessão técnica que consumiu 1000 dias muito difíceis”.

Paulo Portas, durante a intervenção nas jornadas parlamentares conjuntas de PSD e CDS-PP, instou os deputados da maioria a defender a adesão a um programa cautelar, à semelhança do que vai fazer a Irlanda e para distanciar Portugal da Grécia, que negoceia um terceiro resgate. “A Portugal convém seguir a Irlanda e não a Grécia. Antes celta do que grego, mas em qualquer caso português”, garantiu.

A referência ao programa cautelar serviu ainda para Portas, presidente do CDS, atacar o líder socialista: “se António José Seguro não percebe a diferença creio que a esmagadora maioria dos portugueses percebe a diferença entre o que pode permitir à Irlanda sair do programa de assistência e o resgate doloroso da Grécia”.

Na abertura das jornadas parlamentares conjuntas falaram ainda os líderes das bancadas social-democrata e centrista. Para Luís Montenegro, os deputados da maioria necessitam de manter um “diálogo direto” com os membros do Governo para conseguirem saber como defender a aprovação do Orçamento de Estado.

Ressalvando que a bancada do PSD pretende encontrar “alternativas na diminuição da despesa e receitas, Luís Montenegro insistiu na “convicção”de que “os deputados da maioria conseguirão aliviar o esforço de quem tem rendimentos mais baixos”.

“Todos os outros orçamentos não foram os mesmos que saíram na votação global”, reforçou Nuno Magalhães (CDS), “convicto de que será possível” melhorar a proposta de Orçamento do Estado para 2014 apresentada pelo Governo.

Em destaque

Subir