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Governo sem alternativa ao alargamento do prazo inscrito no memorando

passoscoelho9Depois do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter abordado a possibilidade do alargamento do prazo do acordo com a troika, o Governo aguarda que a troika proponha esse cenário. É a única alternativa a mais austeridade.

O cenário que Passos Coelho rejeitou tenta evitar a todo o custo pode ser a única alternativa, dado que, segundo o jornal Diário Económico, o apuramento dos últimos dados da execução orçamental coloca em risco a meta orçamental dos 4,5 por cento para o défice.

Agora o executivo, pensa na possibilidade de alterações no memorando da troika, dado que esta é a única medida para evitar mais austeridade.

A hipótese esta a ser discutida internamente, pensando-se que não deverá ser Portugal a pedir a extensão do prazo, como exige o PS. Assim sendo deverá a ser a troika a conceder esta revisão para o novo tempo estabelecido, visto que Portugal tem cumprido todas as metas impostas.

Já Passos Coelho insiste em cumprir o acordo, neste ponto, do modo como foi inicialmente definido. Apenas uma situação extraordinária levaria a uma mudança.

Daqui partiu a declaração, do vice- presidente da bancada do PSD, Miguel Frasquilho, que assumiu que a troika deveria conceder mais dois anos a Portugal, no que toca ao prazo de ajustamento, também frisando o “bom comportamento português”. Jorge Moreira da Silva  reafirmou que o Governo está focado cumprir o acordo.

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, recusou-se a comentar o discurso de Frasquilho, embora o líder parlamentar, Luís Montenegro, tenha reconhecido que as palavras de Frasquilho estejam de acordo com as orientações do Governo: “Nós sempre dissemos que, ao Governo, competia executar o Orçamento e cumprir as suas obrigações E se, eventualmente, por razões externas, algum dia se colocasse a questão [alargamento], ela teria que ser vista pelos nossos parceiros, atendendo ao comportamento que temos tido”.

Esta teoria de Luís Montenegro, deverá ser abordada na quinta avaliação da troika, que se realizará no próximo mês de agosto.

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