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Governo admite que país “não vai ficar limpinho”

O Governo espera que seja realizada uma limpeza “máxima” da floresta para evitar tragédias como aquelas que tiveram lugar no ano passado, em consequência dos fogos. Ainda assim, o Executivo admite que o país “não vai ficar limpinho”.

“Vamos limpar tudo o que pudermos. Não somos só nós [Estado], é também a Infraestruturas de Portugal, as Estradas de Portugal e os municípios, e vamos ter de fazer o máximo possível”, garantiu Capoulas Santos, ministro da Agricultura.

O governante espera que seja possível “ir tão longe quanto possível” e quer que Portugal entre na época dos fogos ciente de que “não vai ser como passar um toalhete descartável e o país fica limpinho de uma ponta à outra”.

Depois de um ano trágico no que toca a fogos florestais, com o número de mortos a ser superior a uma centena, o Governo decretou várias medidas para que se cuide da floresta e, assim, se possam evitar situações como as vividas em 2017.

Entre as medidas, recorde-se, o Executivo obriga a que os terrenos sejam limpos até 15 de março.

A ideia passa por criar zonas de segurança envolventes às casas, sobretudo.

Quem não fizer, poderá ser multado e as coimas variam entre 280 e 120.000 euros.

Outras medidas que o Governo tem em mente passam também pela criação de mais equipas de sapadores florestais.

Além disso, também está pensada a criação de ‘cabras sapadoras’ que, por via da necessidade de pasto, os animais acabam por ‘limpar’ a floresta.

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