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GNR reforça contingente na Grécia com 13 militares

A GNR destacou 13 militares para a ilha grega de Chios, que terão como “principal missão” ajudar os migrantes que tentam atravessar o mar Egeu em “embarcações rudimentares”, colocando a vida em risco, foi hoje anunciado.

“A partir de hoje, dia 01 de setembro, no âmbito das operações da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), a Guarda Nacional Republicana reforça o seu contingente na Grécia, no apoio aos migrantes, passando a estar presente na ilha de Chios”, adianta a GNR em comunicado.

Os 13 militares destacados irão constituir uma equipa de vigilância e patrulhamento marítimo, com uma embarcação de alta velocidade, e uma equipa de vigilância terrestre, com utilização de câmaras de visão térmica.

“Estas equipas, através da vigilância de costa e do patrulhamento marítimo, têm como principal missão de detetar embarcações e auxiliar os migrantes que, diariamente, tentam atravessar o mar Egeu, em embarcações rudimentares, colocando em risco a sua vida”, refere o comunicado.

Segundo a GNR, a embarcação de alta velocidade está equipada com dois motores de 350 cavalos e caracteriza-se por ser “veloz e com grande capacidade de manobrabilidade”, dispondo ainda de “um sistema de visão noturna que permite o embarque fácil de pessoas, o que ajuda nas missões de busca e resgate de migrantes”.

A GNR adianta que durante este ano irá continuar a destacar forças para diferentes missões e tarefas na Frontex, num total de 90 militares, de diversas valências.

Estes militares estarão presentes em países como a Bulgária, Croácia, Espanha, Grécia, Itália, Lituânia, Macedónia, Polónia, Roménia e Ucrânia, os quais irão desenvolver missões de vigilância marítima, com o empenhamento de duas embarcações.

Terão também como missão a vigilância terrestre e apoio ao controlo das fronteiras, desenvolvidos por binómios cinotécnicos (homem/cão) de segurança e intervenção e binómios de busca e socorro, bem como patrulhamento com recurso a veículos todo-o-terreno.

Na Grécia, os veículos estão dotados de câmaras de visão térmica e de sistemas de vigilância e deteção através de radar e de câmaras diurnas e noturnas, de alta resolução e alcance, como é o caso do Posto de Observação Móvel.

A investigação criminal, com a recolha de impressões digitais e registo dos migrantes, para efeitos de asilo, e verificação de viaturas suspeitas, é outra das funções dos militares.

Durante este ano, a GNR efetuou mais de 630 patrulhas, o que corresponde a mais de 4.150 horas de empenhamento, percorreu 57 mil quilómetros e efetuou mais de 4 mil milhas náuticas, tendo detetado 200 embarcações e auxiliado 1.700 migrantes.

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