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Fumar apenas 100 cigarros chega para aumentar riscos de cancro da mama em 30 por cento

cancro mamacancro mama 600Bastam 100 cigarros para que os riscos de cancro da mama aumentem em 30 por cento. A conclusão é do Centro de Investigação do Cancro Fred Hutchinson, localizado nos EUA, que realizou um estudo em mulheres que fumavam ocasionalmente. O 100.º cigarro é um limite virtual, número que basta para perceber que o tabagismo esporádico pode apresentar graves riscos para a saúde.

De acordo com uma pesquisa do centro de investigação norte-americano, citado pelo Daily Mail, basta que uma mulher fume 100 cigarros para que os riscos de sofrer de cancro da mama aumentem 30 por cento.

A conclusão do centro Fred Hutchinson vem lançar um alerta sobre o tabagismo esporádico, por parte das mulheres – prática que se julga pouco maléfica para a saúde.

Na verdade, se uma mulher fumar um cigarro por semana, bastarão dois anos para que fique com muito maiores probabilidades de padecer de cancro da mama.

Para a realização deste estudo, os investigadores avaliaram, entre 2004 e 2010, mulheres com idades entre os 20 e 30 anos. E compararam os casos de cancro da mama com os hábitos de tabagismo.

Aquelas que fumavam ou fumaram durante os 15 anos anteriores (mesmo que se trate de poucos cigarros) apresentaram maiores riscos de padecer do cancro da mama, em comparação com as mulheres que não fumavam ou que o fizeram muito poucas vezes, ao longo da sua vida.

Relativamente às mulheres que fumavam muito, as probabilidades de sofrer deste tipo de cancro eram 60 por cento superiores, comparativamente com as que fumavam de forma esporádica.

A justificação para estes resultados da investigação encontra-se, segundo os cientistas, no facto de algumas substâncias presentes nos cigarros atuarem como hormona estrogénio, responsável pelo desenvolvimento do cancro da mama. Os investigadores vão agora aprofundar o estudo.

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