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Francisco Abreu: “Mostrei ser competitivo também no TCR”

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Francisco Abreu, campeão nacional de velocidade em 2015, mostrou novamente o seu talento ao lutar novamente pelo título este ano. Fê-lo até à última prova, acabando a competição na segunda posição.

O andamento evidenciado pelo piloto madeirense aos comandos do Volkswagen Golf TCR confirmou que se adaptou bem aos carros da nova geração.

Abreu justifica esta rápida adaptação à nova máquina do Team Novadriver pelo seu passado noutras disciplinas que não os carros de turismo: “Depois da minha carreira no karting competi em monolugares e em sport-protótipos, carros criados de raiz para as corridas – muito leves, potentes e com muito apoio aerodinâmico”.

“O Volkswagen Golf TCR – de tração dianteira e 1300kg – era bastante diferente do que estava habituado, com o dobro do peso e tracção dianteira. Para além disso, o carro era novo para o Team Novadriver, que o tinha que descobrir sem muitos dados da Volkswagen, que estava também a conhecer o seu novo produto”, explica o piloto insular.

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“Todos juntos conseguimos evoluir e a minha adaptação progrediu consistentemente – a minha vitória em Jerez foi prova disso mesmo. Conseguimos manter-nos na luta pelo cetro até ao último fim-de-semana, o que demonstra que conseguimos alcançar um nível elevado rapidamente. Julgo que o Manuel Gião acabou por ser uma peça muito importante em toda a engrenagem, uma vez que a sua experiência neste tipo de carros é enorme”, sublinha Francisco Abreu,

“Apesar de todas as novidades, o nosso objetivo era claro: lutar pelo ceptro de 2016. No início tivemos algumas dificuldades com o turbo do carro que nos condicionou bastante em Braga, mas conseguimos ultrapassar esse obstá-culo. Tivemos ainda alguns contratempos no Algarve, mas ainda assim conse-guimos chegar ao Estoril, a última prova da temporada, na luta pelo título”, lembra o piloto da Madeira.

“Não fomos Campeões, mas fomos segundos no campeonato. O que, tendo em conta todas as vicissitudes, acaba por ser um bom desfecho de temporada. Portanto, faço um balanço claramente positivo, até porque pude alargar o tipo de carros com que competi e demonstrei que também com automóveis de Turismo posso ser competitivo, como já tinha evidenciado nos monolugares e nos sport-protótipos”, refere Francisco Abreu.

Para a próxima temporada o piloto madeirense está a avaliar todas as opções:  “Tenho diversas, desde os ralis até a continuação na velocidade. Quando con-cluirmos qual o melhor caminho para 2017 anunciaremos o meu projeto para a próxima temporada”.

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