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“Fracasso” da ponte aérea da TAP explicado em “números” por Rui Moreira

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A TAP tentou vender uma imagem de sucesso da ponte aérea Porto-Lisboa que, segundo Rui Moreira, está do lado oposto da verdade. Mesmo com “poucos lugares, as taxas de ocupação foram muito baixas”, revelou o autarca, disponibilizando “os números” que a TAP “recusou à imprensa”.

A TAP continua a prejudicar o Porto, garante Rui Moreira. E a prova mais recente é a campanha para promover a nova ponte aérea como um sucesso, quando o “falhanço” comercial é explicado “em números” no site da Câmara do Porto.

Ao apresentar o artigo na conta pessoal no Facebook, Rui Moreira adiantou que no primeiro dia da ponte aérea houve “um avião com sete passageiros”.

Os voos internacionais do Porto registaram uma taxa de ocupação média de 97 por cento “no mesmo dia”, contra os apenas “57 por cento” dos aviões da White, a quem a TAP encomendou a ponte aérea entre as duas principais cidades portuguesas.

Um “fracasso”, como vem descrito no site da Câmara do Porto: “A TAP recusou aos jornalistas os números do primeiro dia de operação da ponte aérea Porto-Lisboa, dizendo apenas que tinha sido um sucesso, mas o Porto.pt mostra-lhe que a ocupação média não ultrapassou em muito os 50%, e que chegou a ser de 6% num dos voos, muito aquém dos 97% garantidos nos voos internacionais diretos do aeroporto Sá Carneiro”.

“O segundo dia terá corrido ainda pior, com atrasos sucessivos e um cancelamento”, realça o artigo: “No mesmo dia, a Ryanair atingiu 78% de ocupação no mesmo trajeto”.

“Os números não mentem, o primeiro dia de ponte aérea entre o Porto e Lisboa, domingo, 27 de março, não foi o sucesso que a TAP anunciou, embora recusando as taxas de ocupação à imprensa”, frisou o autarca portuense, garantindo que “a TAP fez uma ligação com um Airbus A319, com 126 lugares, onde só sete estavam ocupados”.

“Alguns dos voos foram operados com aviões com cerca de 40 lugares”, insistiu Rui Moreira, “o que nem assim fez aumentar as taxas de ocupação”.

O artigo pode ser consultado na íntegra aqui.

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