Fernando Teotónio brilhou no Rali Vinho do Dão
Fernando Teotónio e Luís Morgadinho obtiveram um excelente segundo lugar no Rali Vinho do Dão, prova do campeonato de ralis FPAK realizado no passado fim-de-semana.
A prova do Clube Automóvel do Centro acabou por ter desfechos diferentes para os dois pilotos da Competisport, já Luís Mota e Alexandre Ramos se debateram com algumas dificuldades ao longo de todo o evento.
As condições climatéricas, nomeadamente a chuva, complicaram sobremaneira a tarefa dos concorrentes, mas Fernando Teotónio acabou por tirar o melhor partido do seu Mitsubishi Lancer Evo VII, apesar das especiais estarem muito escorregadias. O piloto não escapou mesmo a alguns sustos mas conseguiu contornar sempre da melhor forma as situações e garantiu a segunda posição final da geral.
“O Rali não foi de todo fácil. A chuva que foi caindo deixou as especiais muito escorregadias e apanhámos diversos sustos mas felizmente tudo correu bem. Tivemos uma luta interessante pelo segundo lugar com o José Merceano sempre a pressionar”, conta Fernando Teotónio.
“Tivemos ainda um ligeiro problema de travões derivado ainda não estar habituado aos mesmos, mas de resto tudo impecável, a nossa equipa fez um excelente trabalho e este segundo lugar foi sem dúvida um resultado muito positivo”, salientou ainda o piloto da Competisport.
Já Luís Mota não teve um inicio de prova fácil com a dupla a não conseguiu entender-se com as condições do terreno, rodando com mais cautelas para não comprometer a sua prova. E isso explica a sexta posição obtida.
“Os pisos estavam muito escorregadios mesmo e ao mínimo erro estávamos fora de estrada. Não me entendi com as especiais, os tempos não estavam a surgir e fomos aumentando a diferença para os nossos mais directos adversários”, explica o piloto do Cartaxo..
“Na última secção já conseguimos ser muito mais eficazes mas a diferença era grande e não deu para ir mais além. O carro esteve impecável e apesar de o resultado não ser o que esperávamos conseguimos somar pontos para o campeonato o que é também muito importante”, conclui Luís Mota.
Fotos: Nuno Pimenta