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Farmácias: Corte no fornecimento desde dezembro deixa mais de metade com stock limitado

Só no último trimestre de 2012 houve 313 estabelecimentos com fornecimento suspenso, quase tantos como no ano inteiro de 2011. Em dezembro, 1600 farmácias, mais de metade das existentes no país, relataram à ANF terem problemas na reposição dos stocks.

Na base da suspensão dos fornecimentos está a dívida das farmácias aos grossistas, que em 2012 atingiu os 330 milhões de euros, com “efeitos devastadores” nos associados da ANF: são 290 milhões em dívida litigiosa e 40 milhões de euros de pagamentos em atraso.

“A dificuldade de abastecimento que os utentes sentem e o encerramento de farmácias é visível no País é apenas o primeiro o reflexo da degradação da rede de farmácias, colocando em causa o acesso dos doentes a medicamentos e serviços farmacêuticos de valor acrescentado, bem como o contributo económico deste sector para Portugal”, alega a ANF, em comunicado.

Em dezembro do ano passado, a queda das vendas face ao mesmo mês de 2011 chegou aos 48,3 milhões de euros, sendo a maior em termos relativos: 18 por cento. O ano fechou com as farmácias a perderem 343,6 milhões de euros face aos resultados de 2011, de acordo com os números fornecidos pela associação.

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