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Famílias sobreendividadas: Dispara número de pedidos de ajuda à Deco em 2011

A Deco recebeu 2800 pedidos de auxílio por parte de famílias sobreendividadas, de janeiro a agosto. Este número é superior ao que se verificou em todo o ano passado. Desemprego e cortes salariais estão na origem do desmoronar do equilíbrio financeiro.

Há mais famílias a precisar de ajuda do que nunca. Numa análise aos números dos primeiros oito meses do ano em curso – e segundo dados avançados pelo DN – a Deco já superou os ‘gritos de socorro’ de todo o ano anterior.

A média mensal atinge 350 pedidos de ajuda, o que corresponde a mais de 10 famílias por dia nos gabinetes da Deco, sem meios para enfrentar as despesas e as necessidades mais básicas.

Os números relativos a agosto de 2011 contribuem de forma significativa para este forte aumento (neste mês, bateram-se todos os recordes). E são a imagem de um flagelo social.

Esse flagelo pode ser quantificado de diversas formas, mas ganha expressão humana nos casos com que a Associação de Defesa dos Consumidores lida diariamente.

O sobre-endividamento das famílias está a aumentar em quase todo o País, mas é nos grandes centros urbanos que se verificam maiores dificuldades. Lisboa representa mais de um terço do total de solicitações que a Deco recebeu.

A razão do colapso está quase sempre relacionada com o desemprego, mas também se associa a novas realidades salariais, depois do corte nos salários. Algumas medidas de austeridade – como o aumento do IVA no gás e na eletricidade – podem agravar o problema, nos próximos meses.

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