São precisos mais 300 milhões de euros para aumentar a liquidez do BPN. Uma verba que o Estado terá de emprestar e que será concedida pela Caixa Geral de Depósitos. No entanto, esta operação aguarda a autorização das autoridades europeias de concorrência.
O venda do BPN continua em stand-by e agora são preciso mais 300 milhões de euros para a operação de venda se concretize. Em declarações à Antena 1, o presidente do BIC rejeita dar explicações. “O Governo, que fez o acordo connosco, que explique isso. Não tenho nenhum comentário a fazer. Não estou para alimentar especulações e notícias dessas. Recuso-me a falar sobre essa matéria”, sublinha.
O acordo entre o Executivo e o BIC Portugal para a venda do BPN inclui uma almofada de liquidez de 300 milhões de euros concedida pela Caixa. O entendimento prevê que o empréstimo a três anos seja pago a uma taxa de juro igual à Euribor sem ‘spread’, ou seja, sem margem do banco.
Porém, a situação está a ser analisada pelas autoridades europeias de concorrência por suspeita de que possa configurar ajuda pública ao grupo financeiro.
