Economia

Empréstimo obrigacionista do Sporting vai ser “caso de estudo”

O presidente da Sporting SAD, Frederico Varandas, considerou hoje que a oferta pública de subscrição ‘Sporting SAD 2018-2021’, cujos resultados oficiais foram hoje apresentados na bolsa de Lisboa, vai ser um ‘case study’.

“Quero destacar que este é o sexto empréstimo obrigacionista do Sporting e este, sem dúvida nenhuma, será um ‘case study, desde os prazos até à forma como foi montado'”, afirmou Varandas, no decorrer da sessão especial de mercado regulamentado que decorreu na Euronext Lisboa, a gestora da bolsa portuguesa.

O líder do Sporting aproveitou a ocasião para dar os “parabéns a todos os parceiros que se envolveram, desde o apoio jurídico, à auditoria e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)”, que foi “fundamental” para o sucesso da operação que permitiu ao Sporting encaixar 26 milhões de euros.

“Sem essa colaboração (da CMVM), seria impossível”, sublinhou Varandas, que deixou ainda uma última palavra de agradecimento a “todos os sportinguistas que acreditam na Sporting SAD”.

Os resultados oficiais da oferta revelam que houve uma procura bruta de 26,2 milhões de euros e uma procura válida de 25,9 milhões de euros, depois de terem sido eliminadas as duplicações (25 ordens num montante total de 240 mil euros).

A condição de eficácia foi verificada, isto é, foram colocados mais de 15 milhões de euros, mas foi apenas atingido 86 por cento do montante máximo da oferta (30 milhões de euros).

Isto significa que foi atribuído integralmente o montante subscrito por todas as ordens válidas, sem necessidade de alocação por rateio ou sorteio, naquela que foi a primeira emissão de uma SAD desportiva em que a procura não alcançou a oferta disponível, tal como confirmou à Lusa a Euronext Lisboa.

Nesta operação, participaram 4.100 investidores, a esmagadora maioria portugueses, naquela que é a segunda maior participação numa emissão de obrigações do Sporting.

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