Elisabete Jacinto e France Clèves completaram a primeira etapa do Rallye Aïcha des Gazelles a qual se disputou novamente em torno de El Beida, em Marrocos. O trajeto oferecia algumas dificuldades às concorrentes da categoria Expert que esta quinta-feira ultrapassaram as primeiras passagens de areia.

Elisabete e France, aos comandos da Volkswagen Amarok, assinalaram corretamente os sete pontos obrigatórios e demoraram cerca de 12 horas a executar o percurso destinado à sua classe que teve como distância ideal um trajeto de 105 quilómetros.

Esta primeira etapa foi positiva para Elisabete Jacinto que revelou não ter tido problemas apesar das dificuldades encontradas ao longo do percurso: “Passamos por situações muito difíceis, principalmente nas zonas de montanha, mas o dia acabou por correr bastante bem”.

“No final da etapa deparamo-nos com uma passagem de dunas que optámos por não fazer porque achamos que seria muito difícil. Como ainda estamos no início do rali não queremos chegar já ao limite das nossas capacidades porque temos ainda muitos dias pela frente”, assinalou a piloto do Montijo.

“O nível de competitividade é de facto muito elevado e andamos muito próximas umas das outras. Por isso as opções têm que ser rigorosas”, revelou ainda Elisabete Jacinto.

A equipa luso-belga partiu para esta primeira etapa no oitavo lugar da categoria Expert. Esta classificação foi obtida no prólogo da prova onde a dupla número 402 executou um percurso quase perfeito tendo registado um desvio de apenas 1,47 quilómetros em relação à distância ideal de 45 quilómetros.

No entanto, esta competição é discutida ao metro e, neste sentido, os 1,16 quilómetros de penalização da equipa 407, formada pela dupla Sylvie Freches e Carole Montillet, foram suficientes para as francesas passarem a assumir a liderança da categoria Expert.