Economia

Douro Azul acusa APDL de “abrir guerra” em época alta de cruzeiros

O principal operador de turismo fluvial do País acusou a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) de “abrir guerra” ao iniciar uma obra “em época alta de cruzeiros” e após cinco meses em que os operadores estiveram “parados”.

Com a primavera a caminhar para o verão, os turistas começam a procurar atividades mais frescas, como passeios no rio. No entanto, no Douro, poderão não o poder fazer.

Mário Ferreira, o ‘tubarão’ da televisão que gere a Douro Azul, principal operador de turismo fluvial do País, acusou a APDL de “um verdadeiro ato de guerra”.

Em causa está uma obra iniciada agora pela APDL e que começou pelo levantamento do piso do cais de embarque, “em plena época alta de cruzeiros”.

“Uma obra que poderia ser realizada nos cinco meses que estivemos parados começou ontem, sem ser minimamente falada ou acordada com os operadores locais”, frisou Mário Ferreira.

O empresário, conhecido do público por ser um ‘tubarão’ financeiro num programa da SIC Radical, acrescentou que este “ato hostil sem precedentes por parte da APDL” não tem qualquer justificação.

“Não se compreende como podem o Governo central e a nossa ministra do Mar compactuar com este desnorte”, reforçou.

“É frustrante, todo o trabalho de promoção que é e foi feito vai por água abaixo”, lamentou o dono da Douro Azul.

Mário Ferreira concluiu anunciando uma reunião de urgência na APDL, da qual espera que saia “o bom senso de suspender de imediato estas obras até novembro”, quando terminar a época dos cruzeiros no rio.

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