Motociclismo

Dor de cabeça afeta prestação Paulo Gonçalves

02  GONCALVES Paulo (por) HONDA action during the Dakar 2016 Argentina Bolivia, Etape 5 - Stage 5, Jujuy - Uyuni on January 7, 2016 in Bolivia - Photo Frederic Le Floc'h / DPPI

Paulo Gonçalves justificou com uma forte dor de cabeça a sua prestação na quinta etapa do Rali Dakar, que esta quinta-feira ligou Jujuy (Argentina) a Uyuni (Bolívia).

Segundo o piloto português da Honda a altitude teve um forte impacto na sua forma física, embora não lhe tenha retirado a boa disposição, pois considera que está a fazer uma boa prova.

‘Speedy’ Gonçalves viu a sua vantagem no comando da prova reduzir-se, passando a ser de apenas um minuto sobre Stefan Svitko, da KTM, mas os mais de oito minutos que perdeu na tirada tornaram isso inevitável

“Foi mesmo um dia de maratona difícil. Ontem tinha sido um grande dia e hoje, novamente foi grande com muita altitude, por isso acabei por sentir uma ligeira dor de cabeça. Para o fina senti-me melhor, porque a moto se portou muito bem nestes dois dias de maratona”, considerou o piloto de Esposende no final da atepa.

“Vamos ver o que acontece amanhã. Mais uma vez teremos um grande dia pela frente, com mais de 500 km, por isso tenho de descansar. Na especial os primeiros 100 km e últimos 100 km, especialmente no final da especial, senti muitas dificuldades de navegação, mas encontrei o caminho certo e estou contente comigo próprio e com a Honda HRC, porque estamos no rumo certo”, afirmou Paulo Gonçalves.

“Tentarei manter este andamento. As etapas maratona são difíceis porque temos ce rca de 1700 quilómetros delas, com 800 por etapa. Com as grandes altitudes é difícil e é onde se pode fazer a diferença entre alguns pilotos”, avalia também o piloto da Honda.

“Acho que a segunda semana vai ser mais difícil do que esta. Joan (Barreda Bort) teve azar porque travava tarde no limite, mas estas coisas acontecem. Ele teve falta de sorte, mas certamente vai recuperar. Não acho que as penalizações venham a afetá-lo, porque há muitas horas de corrida pela nossa frente e penso que ter cinco ou seis minutos de diferença nesta altura não significam nada”, acrescenta ‘Speedy’ Gonçalves.

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