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Défice comercial dos EUA sobe em agosto mas com a China baixa

O défice comercial dos Estados Unidos subiu mais do que o previsto em agosto, mas as importações provenientes da China continuaram a baixar, devido à guerra de taxas alfandegárias, indicou hoje o Departamento do Comércio.

O défice norte-americano subiu em agosto 1,6 por cento em relação ao mês anterior e atingiu 54,89 mil milhões de dólares.

Em agosto, as exportações aumentaram 0,2 por cento para 207,9 mil milhões de dólares, mas as importações aumentaram 0,5 por cento para 262,8 mil milhões de dólares. Os analistas esperavam um défice menor, de 54,4 mil milhões de dólares.

A troca de bens dos Estados Unidos com a China tem vindo a diminuir, sob o efeito da guerra comercial que se prolonga há mais de um ano e, em agosto, o défice baixou para 2,46 por cento.

Desde janeiro o défice com a China diminuiu 11,7 por cento, com as importações a baixarem 12,55 por cento e as exportações a registarem uma queda de 15 por cento.

Com as dificuldades em alcançar um acordo comercial, a administração Trump tem ameaçado aplicar mais taxas à totalidade de bens provenientes da China até ao fim do ano, com o risco de um maior abrandamento na economia norte-americana.

As negociações comerciais devem recomeçar na próxima semana em Washington, mas sem certezas quanto aos resultados.

Com esta política comercial, a confiança dos consumidores tem recuado e as empresas estão hesitantes em investir. O crescimento da economia abrandou para 2 por cento no segundo trimestre, depois de uma expansão de 3,1 por cento nos primeiros três meses de 2019.

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