Equipa de médicos norte-americana revelou, neste domingo, que uma bebé com 2 anos de vida que nasceu com HIV deixou de apresentar indícios do vírus da imunodeficiência humana. É um processo de “cura funcional”, que ocorreu no Mississípi, por acaso. Uma mãe deixou de tratar a filha e quando retomou os tratamentos os médicos não encontraram a presença do vírus.
Não é o anúncio da cura da doença à escala planetária, mas um caso em particular, que deixou os médicos entusiasmados e que pode alargar horizontes na persistente batalha contra o HIV. A história foi tornada público em Atlanta (EUA), durante uma conferência sobre Retrovírus e Infeções Oportunistas.
Uma menina de 2 anos, do Mississípi, nasceu com o vírus e foi tratada com três antirretrovirais, ministrados nas primeiras 30 horas após o parto. A mãe suspendeu o tratamento e, quando o retomou, não foi detetado o vírus na criança, o que surpreendeu os médicos.
Trata-se de um processo de “cura funcional”, graças àquele tratamento que, supostamente, não teria a capacidade de eliminar o vírus da imunodeficiência humana. Certo é que aqueles antirretrovirais provocaram uma reação no sistema imunitário da criança, que combateu o vírus.
