João Pires, homem de 42 anos que estrangulou a mulher com um atacador, foi condenado pelo Tribunal de Vila Franca de Xira a uma pena de 17 anos e quatro meses de prisão. O arguido diz-se arrependimento do crime, mas não convenceu a juíza, que destacou a frieza do ato.
O homem que estrangulou a mulher até à morte, usando um atacador do sapato, foi hoje condenado pelo Tribunal de Vila Franca de Xira a uma pena de 17 anos e quatro meses de prisão.
João Pires, de 42 anos, manifestou arrependimento, pelo crime que retirou a vida à mulher, Mislene, mas não conseguiu convencer a juíza, que considerou que o ato é revelador de uma frieza pouco comum.
O arguido foi condenado por homicídio qualificado, bem como pela posse de arma proibida. No entanto, o homem não precisou de arma para tirar a vida à mulher, já que a estrangulou com um atacador de sapato, arrastando o corpo até à despensa.
O motivo do crime está relacionado com um desejo de Mislene, que terá manifestado vontade de regressar ao Brasil, país de origem.
João Pires, segundo escreve o Correio da Manhã, terá revelado na sessão do julgamento que a sua intenção não seria matar, mas a juíza considerou que este argumento não está provado.
O julgamento decorreu no Tribunal de Vila Franca de Xira, onde a família do arguido marcou presença, para apoiar o homem agora condenado. João Pires estava há cerca de um ano em prisão preventiva, tempo que será retirado a esta pena que tem agora de cumprir.