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Cruzeiro interrompido por vírus e cheiros a vómito e diarreia

cruzeiro virus 210cruzeiro virusO ‘Explorer of the Seas’ inverteu a marcha e regressou ao pmrto de Nova Jérsia, nos EUA, depois de um vírus que afetou mais de 600 passageiros. Os passageiros, que a bordo tiveram de ficar de quarentena, queixam-se dos cheiros a diarreia e a vómito.

O cruzeiro ‘Explorer of the Seas’, da empresa Royal Caribbean, teve de abortar a viagem prevista depois de um vírus ter atacado mais de 600 pessoas. O navio, que transportava 3050 passageiros e 1165 tripulantes, teve de inverter a marcha e regressar ao porto de Bayonne, em Nova Jérsia (EUA), para que as pessoas doentes fossem assistidas.

Depois de pisarem terra firme, vários passageiros denunciaram que nos corredores havia fortes cheiros a diarreia e a vómitos. Carl Kern, de Franklin Lakes (Nova Jérsia), foi um desses passageiros: “outro passageiro com quem fizemos amizade disse que entrou no banheiro dos homens e alguém tinha vomitado no chão. Ele pisou naquilo. Foi muito mau”.

“Eu ia a descer as escadas e vi muita gente no centro médico. Havia muita gente lá em baixo durante horas”, contou uma outra testemunha, citada pela Euronews: “quando voltei lá abaixo de manhã havia cerca de 300 pessoas. Voltei de novo, a seguir ao almoço e havia outras tantas”.

O mesmo passageiro, que não foi identificado, acredita que a empresa admitiu ser incapaz de resolver a situação e ordenou o regresso ao Porto: “foi uma situação muito complicada. A Royal Caribbean apoiou-nos e forneceu-nos tudo o que precisámos. O problema é que aconteceu tão de repente e havia tantos casos, eles não estavam preparados para o que aconteceu”.

O cruzeiro, que tinha largado no dia 21, atracou ontem e de imediato foram evacuados os passageiros que ainda apresentavam sintomas. A bordo, Susan Rogutski, de Catawissa, terá ficado “três dias com mal-estar e de quarentena”, apresentando sintomas gastrointestinais tão fortes no primeiro dia de viagem teve de ser levada para a enfermaria.

Ainda não se sabe qual o vírus que provocou os incidentes, mas as autoridades sanitárias acreditam tratar-se de um norovírus, comum em locais confinados (como navios) e que se transmite pela água ou por alimentos contaminados.

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