Assunção Cristas é alvo de críticas da Juventude Social Democrata (JSD), em virtude dos cortes da Porta 65, que promove o arrendamento jovem através da atribuição de apoios estatais. A ministra fez um corte na despesa, apresentado no Orçamento Retificativo, e é acusada de não criar alternativas para os jovens que usufruem desse apoio. Cristas quer acabar com a Porta 65.
Através de uma nota, a JSD acusou Assunção Cristas, ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, de não ter respeitado um compromisso que estabelecera: manter o Porta 65, de apoio ao arrendamento jovem, até que o Governo apresentasse um programa alternativo.
Quando analisaram o Orçamento Rectificativo, os jovens sociais-democratas verificaram “com surpresa e desagrado”, de acordo com Bruno Coimbra, deputado do PSD e secretário-geral da JSD, que haverá um corte “muito significativo” neste apoio, sem que sejam apresentados regimes de apoio ao arrendamento para os atuais beneficiários do Porta 65.
Bruno Coimbra exige, desse modo, que o executivo de Passos Coelho e a ministra Assunção Cristas, em particular, denote “empenho”, para resolver os problemas criados com o fim deste apoio que permite aos jovens enfrentar as dificuldades do elevado preço do arrendamento de habitação.
A ministra do CDS foi confrontada, em sede de comissão de Ambiente, sobre as razões desta decisão de cortar os apoios e que alternativas propõe, para que os jovens possam dispor de habitação arrendada a baixo custo.
Assunção Cristas defende que o Porta 65 não está a ajudar quem, de acto, necessita de apoio. E apelida este programa de “falhanço”. A JSD não se conforma com o fim do apoio sem alternativa.
