Mundo

Imigrantes mortos no incêndio de Moscovo “tentaram fugir” mas acabaram “asfixiados”

incendio_londres_sony_1Eleva-se para 17 o número de mortos, vítimas de um incêndio em Moscovo, num armazém de uma loja de materiais de construção. Segundo uma fonte policial, citada pela AFP, os mortos eram imigrantes que viviam em “condições terríveis”, sem “acesso à rua”. Alguns “tentaram fugir”, mas acabaram por morrer “asfixiados”.

O número de vítimas no incêndio de Moscovo foi atualizado para 17, de acordo com informação oficial do ministério russo para Situações de Emergência. São trabalhadores imigrantes na Rússia, que trabalhavam numa loja de materiais de construção.

Segundo adianta a agência AFP, que cita fonte da polícia, as vítimas viviam em condições degradantes, “com tábuas amontoadas”, sem “nenhum acesso à rua”.

A mesma fonte indica que os corpos provam que se verificou morte por “asfixia”, sendo que os trabalhadores tentaram fugir das chamas, mas não conseguiram, uma vez que todos os acessos à rua estavam vedados.

“O local é claramente inapropriado para se viver. Eu peço às forças de ordem que esclareçam quem os colocou lá”, afirmou o ministro o Serguei Choigou, de acordo com a Interfax.

O incêndio ocorreu em Kashalovsky, nas imediações de Moscovo, e destruiu uma área de 50 metros quadrados. Os bombeiros necessitaram de duas horas para travas as chamas. As vítimas estavam a dormir, num quarto improvisado, à hora do incêndio, mas não conseguiram escapar. Suspeita-se de que o incêndio tenha sido provocado por um radiador elétrico.

A identidade das 17 vítimas permanece por apurar, mas as autoridades já sabem que se trata de imigrantes e apontam para cidadãos do Tadjiquistão, uma das repúblicas da antiga URSS.

Em destaque

Subir