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Crise deixa jovens “entregues a si próprios” e no caminho da mendicidade e prostituição, alerta o IAC

sem abrigoO Instituto de Apoio à Criança tem registado um “maior movimento” de adolescentes na rua, suspeitando que estejam a prostituir-se ou a mendigar. Com as crianças “entregues a si próprios, passam rapidamente de vítimas a infratores”, alerta a técnica Matilde Sirgado.

Os adolescentes e até crianças podem estar a ser vítimas silenciosas da crise. O Instituto de Apoio à Criança (IAC) tem registado, desde o início do ano passado, um “maior movimento” de jovens na rua que, pelos indícios recolhidos pelas equipas técnicas, estarão a prostituir-se ou a mendigar. A questão vai ser hoje debatida na VII Conferência “Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente”, em Lisboa.

Matilde Sirgado, coordenadora do Projeto Rua do IAC, acrescenta à Lusa que esses jovens têm, na maioria, entre 14 e 16 anos. São adolescentes que “não estão propriamente a dormir na rua, mas que utilizam ou são explorados na rua, estão em risco, alguns em perigo mesmo”, podendo estar a “praticar a mendicidade, a prostituição e o tráfico de estupefacientes”.

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