Crimes eleitorais no Brasil levam 58 pessoas à prisão e 1956 urnas são substituídas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje que foram substituídas 1.956 urnas eletrónicas e que os crimes eleitorais à boca de urna levaram 58 pessoas à prisão na segunda volta das eleições brasileiras.
Num balanço divulgado hoje à tarde, o TSE relatou que as prisões foram motivadas pela prática de propaganda eleitoral, que é proibida no dia da eleição no Brasil, e aconteceram nos estados do Ceará, Distrito Federal, Pará, na Paraíba, em Pernambuco, no Paraná, em Santa Catarina e São Paulo.
O balanço revela ainda que foram registadas 83 ocorrências, das quais 22 eram à boca de urna.
Antes, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que não havia registo de casos graves de violência.
“Não temos nenhum embate ou conflito mais grave a verificar. As eleições tendem a ser bastante tranquilas. A vontade do eleitor, espero, será respeitada porque faz parte da democracia”, frisou.
Hoje 147 milhões de brasileiros votam para escolher um novo Presidente que governará o país entre os anos de 2019 e 2022.
Em catorze estados do país também acontece a escolha de governadores regionais.