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Consequências no Mundo Digital trazidas pela Covid-19

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades. E se todo o mundo é composto de mudança, troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança…”. A letra é do saudoso José Mário Branco, e não tendo sido escrita a pensar no momento atual, a verdade é que encapsula uma palavra que se tornou bandeira deste período pandémico: mudança.

Muito mudou desde março. A liberdade de movimentos e associação, as aulas via online, o teletrabalho, a utilização de máscara, o distanciamento social, estes foram apenas alguns dos pontos que inauguraram aquilo a que muitos chamam o “novo normal”. A vontade de liberdade continua a ser a mesma, talvez até maior dada a situação, mas há quem ao longo destes meses tem tentado trocar as voltas à Covid-19 fazendo nascer soluções que antes víamos como alternativas de último recurso ou que ainda estavam em período muito imberbe de desenvolvimento.

Na frente do pelotão da mudança está o digital. A Covid-19 fez-nos migrar de uma forma nunca antes vista para o online, e é lá, nesse universo de bytes e megas, que encontramos a real face da mudança.

O que mudou na forma como cidadãos e empresas se comportam no mundo digital fruto da Covid-19:

Economia das “Experiências Virtuais”

Se antes da pandemia fazíamos das redes sociais e da Internet um instrumento de companhia, com a Covid-19 e as restrições que daí advieram, o mundo digital passa também a ferramenta de trabalho de áreas da economia como o turismo e o retalho. Prova disso são os tours virtuais altamente imersivos por museus e monumentos históricos ou a uma maior interatividade no comércio virtual de pequenos e grandes retalhistas. Isto leva-nos diretamente ao segundo ponto da nossa análise: o shopstreaming.

Shopstreaming

De acordo com o relatório elaborado pela REDUNIQ Insights, as vendas online em lojas de retalho registaram em abril de 2020, em comparação com o período homólogo de 2019, aumentos de 241% na faturação e de 25% no ticket médio (valor médio gasto em cada transação) passando de 90,24€ para 112,73€. Em termos brutos, verificou-se ainda um crescimento de 333% do número de adesões a soluções de pagamentos online para parte dos comerciantes quando comparado o intervalo de tempo entre 13 de março e 25 de abril de 2019 e 2020.

Estes números dão-nos uma imagem perfeita da mudança nos comportamentos dos consumidores durante o período de quarentena obrigatória que levaram, por sua vez, a uma migração das empresas para o mundo digital.

A facilidade na gestão do negócio porque não implica ter “uma porta aberta”, a capacidade de chegar a um universo infinitamente maior de clientes do que o comércio tradicional, a possibilidade de vender online sem website com recurso aos marketplace das redes sociais e soluções de pagamento online como o REDUNIQ @Payments desenvolvido pela REDUNIQ que se encaixa num perfil de consumidor mais digital ao permitir pagamentos por WhatsApp e optimiza o trabalho de “caixa”, são algumas das vantagens que fazem com que o e-commerce se assuma como o futuro dos negócios a nível mundial.

Com o crescimento das vendas à distância de vento em popa, o comércio eletrónico funde-se agora com as transmissões ao vivo para dar origem ao Shopstreaming: compras online interativas, experimentais e em tempo real. Foi o que já aconteceu no mercado chinês no pico da epidemia – o crescimento do mercado live streaming, numa mistura de entretenimento, comunidade e comércio.

Uma interessante proposta neste sentido vem da parceria entre o serviço de aluguer de roupas online Rent the Runway e a rede W de hotéis que, por exemplo, criou uma espécie de “armário” digital que permite aos futuros hóspedes do hotel escolherem a roupa que vão precisar durante o tempo de estadia evitando andarem a passear malas. Quando o hóspede chega ao destino, o armário do hotel já está preparado com as roupas previamente alugadas.

Companhia Virtual

Depois de estranharmos, os assistentes digitais e bots entranharam-se passando a serem uma parte importante da nossa vida quotidiana. A tendência é para que a procura por companhias virtuais personalizadas que nos possam entreter, educar, curar e até com quem criamos amizade se acentue nos próximos tempos.

M2P (Mentor To Protégé)

Zoom, Skype, Facebook Chat, WhatsApp estes são apenas algumas das plataformas que permitiram, e permitem, a realização das videoconferências que se tornaram moeda corrente durante o período de confinamento e continuam a ser de extrema importância na educação, trabalho e lazer de milhões de pessoas por todo o mundo. Sem elas estaríamos cegos para os outros e para o mundo que nos rodeia. Importantes para a manutenção de uma certa “normalidade”, prevê-se que a oferta seja aprimorada e vá ainda mais longe no domínio da apreensão de conhecimentos à distância e na ligação entre professores, especialistas e mentores.

A-COMMERCE

Ao e-commerce (comércio eletrónico) juntou-se o a-commerce. A inteligência artificial ligou-se ao comércio e ao mundo digital e fez crescer a procura de interação sem contacto, convergindo com os avanços da robótica.

Nos Estados Unidos, por exemplo, já existem cafeteiras como a Chinesa Tao Bao, onde os clientes utilizam os seus smartphones para entrar, fazerem os seus pedidos via um software específico, recebem a “encomenda” e vão embora, pagando o pedido pela internet e recebendo a nota fiscal da compra no próprio telemóvel.

Símbolos de Status Virtual

Em maior ou menor grau, todos nós prestamos atenção ao status. Os tempos passaram a ser de bens virtuais, com as novas tecnologias (AR e blockchain…), com o crescente desejo de um consumo mais sustentável e com o isolamento forçado, o reconhecimento dos bens virtuais afirmou-se e afirmar-se-á como um símbolo de status genuíno em diferentes industrias e geografias. E não será apenas entre os jovens consumidores e os videogamers.

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