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Conselheiro de Estado diz que quase cinco milhões do altar-palco são “pequeno detalhe”

António Lobo Xavier, conselheiro de Estado, diz que não entra no lote de críticas aos valores que estão previstos na construção de um altar-palco para as Jornadas Mundiais da Juventude, em Lisboa.

“Eu recuso-me a discutir o palco [altar-palco]. Não sei. Eu não sou engenheiro e não tenho nenhuma certificação sobre essa matéria”, comentou Lobo Xavier, dizendo que “estamos centrados num pequeno detalhe”.

E explicou o que entende por “detalhe”. “Do palco ser faraónico ou ser caro ou o que quer que seja”, acrescentou, recusando-se a alinhar naquilo que chama de “mesquinhez”.

Depois de elencar um conjunto de alterações que serão realizadas na zona perto do rio Trancão, onde vai nascer o altar-palco, Lobo Xavier usou uma intervenção na CNN Portugal para dizer que “com franqueza” não vai alinhar na discussão.

“Com franqueza não me apetece andar a discutir palcos”

“Com franqueza não me apetece andar a discutir palcos”, salientou Lobo Xavier, dizendo que se perguntar como é que se chegou aqui.

Católico assumido, o conselheiro de Estado diz que frequenta as missas “numa pequena paróquia, Sobreira, em Recarei, Penafiel” e vê que “há uma realidade digna e esforçada” na realização das Jornadas Mundiais da Juventude com o envolvimento da comunidade.

Depois de enaltecer algumas das tarefas que vê a Igreja “pobre” fazer no apoio a “idosos e doentes”, por exemplo, Lobo Xavier diz que é “lamentável” avaliar se um palco custa “cinco milhões ou quatro milhões e meio”.

“Interrogo-me o porquê de só discutir isto?”, questiona António Lobo Xavier.

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