Missão do enviado especial da ONU à Síria, Kofi Annan visa a criação de um Governo de apoio ao país, que já convenceu os russos. Moscovo deposita todo o seu apoio ao projeto. Bashar al-Assad não integra este executivo.
Os russos estão do lado da ONU, no que toca à criação de um governo, com o objetivo de apoiar a Síria, por iniciativa de Kofi Annan, enviado especial da organização ao país.
De acordo com o plano de Kofi Annan, o Executivo deverá ser composto pelos membros atuais do governo, oposição e ainda outros setores.
Já Bashar al-Assad é excluído deste modelo, dado que é considerado como uma figura que pode “minar a credibilidade” ou ainda pôr em causa das medidas de transição do executivo, como a reconciliação e a estabilidade.
Quem também se mostrou do lado da proposta foi também Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana, afirmando que “há mais esperança num ponto de viragem” da situação na Síria.
O plano vai ser discutido no próximo sábado, dia 30 de junho, durante o encontro do Grupo de Ação para a Síria, o qual decorrerá na Suíça.
Jean-Marie Guehenno, membro da missão das Nações Unidas na Síria, frisou o caráter urgente da nova decisão. Dados recentes da ONU afirmam que, cerca 10 mil pessoas terão perdido a vida desde março de 2011, época em que começaram os protestos a favor da baixa do governo de Damasco.