Henrique Chaves teve um começo de época complicado na Eurocup Fórmula Renault no circuito espanhol de Motorland Aragon. É que se nas duas primeiras corridas do fim-de-semana o piloto português ainda terminou no top dez, na terceira viu-se arredado dos pontos.

Chaves nãi teve sorte, quer nos treinos, quer nas corridas, plenos de periépicas e percalços e que explicam os resultados muito aquém dos que almejava para este começo de temporada.

As sessões de treinos livres foram repletas de episódios que não permitiram ao único piloto português em pista usufruir na plenitude e viriam a condicionar o resultado da qualificação:

“Aconteceu-nos de tudo, desde saltar o capot, o extintor de emergência abrir-se até ficarmos sem travões. Isso condicionou a qualificação porque não tínhamos o ‘set-up’ ideal. Fiquei com o 11º e 12º tempos sabendo que poderia estar entre os cinco melhores”, começou por explicar.

Depois nas corridas, Henrique deu o seu melhor procurando não desgastar os pneus logo no início para poder manter a boa performance ao longo de toda a prova.

“Fui cauteloso quer no arranque quer nas ultrapassagens que efetuei. Era importante para mim ganhar pontos nestas duas primeiras corridas. Isso foi conseguido”, considerou o piloto de Lisboa.

Na terceira corrida Henrique Chaves foi ainda mais infeliz. Saiu da 14ª posição da grelha fruto de uma qualificação complicada. Alguns incidentes no início da prova fizeram-no cair para a cauda do pelotão, recuperando depois várias posições até ao 16.º lugar.

“Houve vários toques na partida e com a intenção de os evitar acabei por sair largo, fazer um pião e cair vários lugares. Depois impus um bom ritmo, fiz várias ultrapassagens até chegar a 16.º. Não era isto que esperava”, confessava o piloto português no final, mas prometendo que agora vai “olhar em frente” e centrar-se na próxima prova.