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Citroën destaca evolução apesar do resultado em Portugal

O Rali de Portugal não teve o desfecho que a equipa Citroën desejava, sobretudo depois do grande acidente que retirou Kris Meeke da prova, mas ficou a noção que as evoluções introduzidas no C3 WRC são postivas.

Enquanto esteve em prova, Meeke assinou boas exibições, com destaque para o momento em que passou pela liderança. Mas o norte-irlandês acavaria por sofrer um despiste que obrigou ao transporte ao hospital. A natureza do acidente testemunhou a atual segurança dos World Rally Cars, mas teve custos em termos de resultado.

Craig Breen e Mads Ostberg sofreram bastante, quer nas especiais de sexta-feira, quer nas de sábado, e o tempo perdido com problemas e furos acabou por os afastar das posições do pódio.

O diretor da equipa Citroën assume que os furos da primeira etapa limitaram muito a prestação dos seus pilotos, e sublinha: “As regras referem que os lugares ocupados nas classificações ao final do primeiro dia sejam invertidos para a definição da ordem de partida do dia seguinte (sábado), acontecendo o mesmo para domingo. Graças a isso, acabámos por ser os primeiros a sair para a estrada em dois dias e, portanto, andámos a varrer o piso de toda a areia e terra solta para o resto dos concorrentes”.

Pierre Budar assinala também que, “devido à falta de aderência, subir na classificação era uma missão impossível”, pelo que a equipa otou “por trabalhar no ‘set-up’ dos C3 WRC neste tipo de piso de baixa aderência”, preparando-se para os ralis futuros”.

“Antes dos seus dois furos, o Kris esteve duas vezes no comando e venceu duas Especiais, enquanto o Craig, que também venceu uma Especial, estava em terceiro quando teve um furo. Enquanto estivemos a lutar em condições iguais com os nossos rivais fomos sempre competitivos, além de contarmos com uma excelente fiabilidade”, destaca ainda o diretor da equipa Citroën.

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