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Chineses querem desfazer-se de parte dos investimentos da TAP

Após as restrições impostas pelas autoridades chinesas, o grupo chinês HNA, que totaliza mais de 33 mil milhões de euros em ativos da TAP, pretende desfazer-se de parte dos investimentos.

O grupo HNA está há alguns meses sob alçada das entidades reguladores chinesas, que considera os investimentos realizados nos últimos anos como “irracionais”, essencialmente nos setores de entretenimento, desporto e imobiliário, onde abundam “riscos e perigos ocultos”.

“Farei o meu melhor para sair de investimentos que foram permitidos no passado, mas que já não são permitidos atualmente”, disse Adam Tam, diretor executivo do grupo, durante um fórum em Pequim.

Estas declarações surgem numa altura em que a dívida do HNA foi catalogada como “lixo” pela agência de ‘rating’ Standard & Poor’s, que havia avisado o grupo de que as “estruturas agressivas de financiamento” estariam a danificar a sua solidez financeira.

O grupo HNA detém indiretamente cerca de 20 por cento do capital da TAP, através de uma participação de 13 por cento na Azul e uma outra, de 7 por cento, na Atlantic Gateway.

Neste ano, o grupo investiu mais de 15 mil milhões de dólares além fronteiras, mas esse investimento “estrangeiro” tem sido quase nulo nos últimos tempos.

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