O que fazer em caso de sismo? Três gestos simples, ensina a GNR
Baixar, proteger, aguardar. A propósito do sismo que hoje foi registado em Arraiolos, sentido por muitos na região da Grande Lisboa, a GNR lembrou os “três gestos simples” a seguir em caso de tremor de terra.
São “três gestos simples” que demoram menos de um minuto e podem salvar vidas.
Em caso de sismo, deve-se “baixar, proteger, aguardar”, destacou a GNR, partilhando uma imagem demonstrativa.
Como “nunca é de mais relembrar algumas medidas de autoproteção”, foram deixados ainda outros conselhos, a adotar em situações mais concretas, como quando se está no interior de um edifício.
Num sismo, não se deve correr para as escadas, nem utilizar os elevadores. Deve-se procurar abrigo no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Também se deve ficar afastado de janelas e espelhos, assim como de móveis ou objetos (como candeeiros) que possam cair com o abalo.
Estando no exterior, deve-se evitar árvores, postes elétricos, muros e edifícios, assim como cabos de alta tensão caídos ou objetos que estejam em contacto com esses cabos. O melhor é procurar um espaço amplo longe de edifícios, ou, no meio rural, um descampado.
No caso específico da orla costeira, é necessário precaver a eventualidade do sismo ser seguido por um tsunami, pelo que se deve procurar uma zona alta e afastada da costa.
No entanto, quem estiver numa embarcação deverá rumar ao alto-mar, afastando-se da costa.
Só depois do sismo terminar é que se devem procurar as saídas, para quem estiver num edifício. No caso de ser preciso usar escadas, é preciso verificar primeiro se resistem ao peso ou se apresentam rachas ou outras marcas de possível instabilidade.
No caso da pessoa ficar presa e não ter meio de contactar com o exterior, deve procurar um objeto com o qual possa bater ou fazer outro som.
Como é possível que o tremor de terra tenha provocado fugas de gás, não se devem acender isqueiros ou fósforos. É também de evitar o uso de eletricidade.