Motores

Carros do DTM de 2019 dois segundos mais rápidos

Segundo o piloto da Audi Mike Rockenfeller os novos carros Classe 1 para a temporada de 2019 do DTM serão “dois ou três segundos” mais rápidos que os seus antecessores.

Esta conclusão por parte do piloto alemão surge depois dos testes de inverno realizados com os novos bólides do Campeonato Alemão de Carros de Turismo, que para além de uma aerodinâmica revista surgem com novos motores quatro cilindros 2.0 litros turbo 100 cv mais potentes que os de 2018.

A maior eficiência aerodinâmica, mais simples mas que foi concebida para reduzir o apoio, inclui uma ‘asa’ traseira modificada, difusores inferiores, frontais e traseiros, bem como uma secção frontal nova para a acomodar o novo motor.

“Dependendo da pista os tempos por volta serão dois ou três segundos mais rápidos do que antes. Abordamos as curvas mais rápido e as fases de travagem tornaram-se mais longas. Passamos nas retas mais depressa porque andamos a velocidades mais altas – talvez a mais de 300 km/h. Será fantástico e deverá ser possível com o DRS e algum ‘cone de aspiração”, destaca Rockenfeller.

O piloto germânico reconhece que este aumento de performance também tem muito a ver com o fim dos antigos propulsores V8: “O motor aspirado fornecia a sua potência de uma forma mais linear e com os seus restritores de ar estavam limitados a cerca de 500 cv. O turbo tem menos capacidade – quatro cilindros a menos – e características totalmente diferentes. Temos mais 100 cv de potência e obviamente sentimos isso”.

“Sentimos a aceleração mesmo em quarta, quinta e sexta velocidades, e isso é fantástico. Temos uma tremenda potência mais cedo, assim que o turbo entra em ação. Os pneus são os mesmos, mas agora mais 100 cv fazem as rodas traseiras funcionar mais. A carga é maior, sobretudo para as rodas traseiras”, sublinha Mike Rockenfeller.

O piloto da Audi está contente com a mudança, mas está admite que os motores serão mais silenciosos em 2019: “O carro em si soa de uma forma muito diferente. Contudo quando passamos para uma velocidade mais baixa há um ruído extraordinário a sair dos escapes. É fixe para os pilotos mas para os fãs também. No geral os motores são mais silenciosos, mas mesmo assim percebe-se que há muita potência envolvida. O som é diferente do que costumava ser, mas muito agradável”.

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