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Carlos Barbot e Diogo Matos ‘riem no fim’ dos 250 Km do Estoril

Carlos Barbot foi o vencedor dos 250 Km do Estoril, última prova do Iberic Historic Endurance, que este fim de semana se disputou no circuito do concelho de Cascais.

Foi uma prova animada, em que algumas das máquinas mais icónicas dos anos 1960 e 1970 evoluíram em pista, com a incerteza quanto ao vencedor a pairar quase até ao termo da corrida.

Na qualificação o Merlin MK4 de Carlos Barbot e Diogo Matos realizou a melhor volta (1m58,265s), batendo o Porsche 911 3.0RS de Bastos Rezende e E. Santos, outros dos favoritos ao triunfo na corrida.

Com um pelotão onde os Porsche dominavam a primeira metade, os Ford Escort RS pareciam ter uma ‘palavra a dizer’ quando às posições cimeiras, já que Miguel Ferreira e Francisco Carvalho foram os mais velozes dos H71 e garantiram a quinta posição da grelha.

Percebeu-se no começo da corrida que poderia haver algumas supresas, já que no arranque o Merlyn na ‘pole-position’ foi surpreendido pelo Porsche 911 3.0 RS que os espanhóis Martinez e Fuster tinham colocado na terceira posição da grelha de partida, com Batos Rezende e Santos a posicionarem o segundo Porsche no terceiro posto.

O trio da frente conseguiu ganhar uma considerável vantagem para o Ford Escort de Vaz e Carvalho, seguido do Lotus Elan de Matos e Barbot, enquanto o terceiro Porsche, de Brízido e Pina Cardoso surgia na quinta posição.

A luta pela liderança foi ‘aquecendo’ pois Bastos Rezende e Santos estavam apostados em roubar o comando ao duo espanhol do Porsche 911 RS 30, pelo que quando chegaram as primeiras paragens nas boxes todos perderam pouco tempo, já que o ‘safety-car’ foi chamado por óleo.

Este episódio colocaria o Ford Escort RS1600 de Vaz e Carvalho no comando, seguido pelo Porsche 911 2.5 ST de Carvalhosa e Dal Maso, enquanto o Alfa Romeo GTAm de Sardinha/Pais/Gallego ascendia ao terceiro posto. Uma situação passageira, já que Ferreira e Carvalho ‘saltaria’ para a liderança, com o Porsche 911 3.0 RS de Zorilla e Moreno na segunda posição e o Merlyn MK4 de Carlos e Matos no terceiro posto.

Nesta fase o Porsche de Bastos Rezende e Santos eram o mais rápido em pista, mas a prova seria decidida na paragem obrigatória a 35 minutos do final, com o Merlyn MK4 de Barbot e Matos a passar para a frente da prova, depois de uma grande recuperação, nunca mais largando o comando até final da corrida, que terminou mais cedo devido a óleo derramado na pista.

Bastos Rezende e Santos foram segundos no melhor dos Porsche, apesar de um susto que os levou a uma imprevista passagem pelas boxes para uma pequena reparação, vencendo a categoria H76, subindo a um pódio que foi completado por outra dupla de Porsche 911 3.0 RS, os espanhóis Zorrilla e Moreno.

Carlos de Miguel e Javier Macías, num original Elva MK7, foram quartos e segundos na categoria H-GTP, atrás de Barbot e Matos, numa categoria onde o terceiro foi o Porsche 904/6 de Stamp e Holden. O top cinco absoluto foi completado pelo Porsche 911 2.5 ST de Carvalhosa e Dala Maso, que venceram a categoria H71.

Os H71 podiam ter sido ganhos por Ferreira e Carvalho se o seu Ford Escort RS1600 não tivese parado devido a um rolamento partido na roda dianteira. Ainda assim foram sextos e segundos na categoria, cujo pódio foi completado por Guiterrez e Ochagavias, em Porsch 2.5T, 10º da ‘geral’.

Entre os Glenteman Drivers Spirit os melhores foram os britânicos Rayment e Wheeler, em MGB Roadster, com Sousa Ribeiro e Pereira a serem segundos num Ford Cortina Lotus.

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