Canadá pode favorecer os Ferrari
No entender do seu responsável, Toto Wolff, a Mercedes terá uma tarefa mais árdua no Canadá para enfrentar a Ferrari no Grande Prémio do Canadá, que estarão mais à vontade no traçado de Montreal
A equipa da marca alemã tem dominado o campeonato impondo-se nas seis corridas realizadas até agora, mas o seu chefe considera que o conceito do monolugar de Maranello estará mais à vontade num traçado como o canadiano.
Mattia Binotto, líder da Ferrari, acredita também que o Circuito Gilles Villeneuve é diverso daquelas pistas por onde passou o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 até agora.
“As características da pista apresentam um desafio diferente, dada a sua rapidez, as exigências em termos de eficiência de travagem e tração, que são os maiores fatores a ter em consideração”, observa o chefe da ‘Scuderia’.
Vários técnicos da Mercedes já admitiram que no Canadá os seus monolugares só estão em vantagem em três curvas, devido, dizem, ao facto, da Ferrari “ser pior apenas em travagem e tração”, sendo que os seus rivais de Maranello consideram que podem ganhar cerca de sete décimas nas partes mais rápidas do traçado de Montreal.
Binotto considera no entanto que essa vantagem teórica em reta não será suficiente para dar à Ferrari ainda aquilo que a equipa precisa para lutar pelo título: “Sabemos que de momento não somos suficientemente competitivos. Para já não temos mais oportunidades para termos um carro que seja eficaz face aos problemas que encontramos”.
O homólogo da Mercedes admite que o Canadá pode ser uma exceção à supremacia da sua equipa. “A corrida vai ser um enorme desafio. Espero que a Ferrari seja um pouco mais competitiva no Canadá”, concede Toto Wolff.
