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Bulhosa em greve para exigir pagamento de salários em atraso

bulhosaGreve é a palavra do dia nas livrarias Bulhosa. Os funcionários da rede adotaram hoje esta medida de luta para “exigir da empresa o pagamento dos salários em atraso”, situação que se arrasta desde dezembro do ano passado.

Os funcionários das livrarias Bulhosa estão hoje de greve, exigindo à empresa “o pagamento dos salários em atraso” e “respostas concretas para resolução dos problemas dos trabalhadores”. A luta está para durar ao longo das 24 horas do dia.

A situação tem vindo a degradar-se desde dezembro do ano passado. Desde essa altura que segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços de Portugal (CESP), não têm sido pagos os salários a 50 pessoas. O subsídio de Natal, que também estava em dívida, terá sido regularizado no início deste mês.

“É cada vez mais difícil acreditar na viabilidade da empresa e os trabalhadores não viram tentativas mais concretas para resolver o problema. Os trabalhadores é que estão a sustentar as livrarias Bulhosa com os seus salários”, protestou o sindicalista António Santos, defendendo a greve como forma de “alertar a opinião pública para as dificuldades financeiras da empresa”. 

Segundo uma comunidade criada na rede social Facebook, na manhã de hoje só abriram três das sete livrarias existentes na zona da grande Lisboa: Cascais, Oeiras e Amoreiras. Na de Cascais estarão apenas a gerente da loja e o técnico de informática da empresa, enquanto nas Amoreiras estará uma funcionária e a diretora comercial.

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