Desporto

Branqueamento de capitais: Ana Gomes apela à PJ e o Benfica responde

O artigo sobre uma eventual lavagem de dinheiro num clube do Paraguai levou Ana Gomes a pedir à PJ que investigue a compra, pelo Benfica, do avançado Francisco Vera. É apenas reflexo do “desconhecimento da eurodeputada”, respondeu o clube.

O jornalista Jorge Torres Romero envolveu o Benfica num eventual esquema de “lavagem de dinheiro” no clube paraguaio Rubio Ñu, no final de agosto, e o caso chegou à atenção da eurodeputada Ana Gomes, que exige “diligências” às autoridades… portuguesas.

Em causa está a contratação ao Rubio Ñu de Francisco Vera González, por quem o Benfica pagou 1,4 milhões de euros e só não gastou outro tanto porque, um ano depois, o jovem avançado trabalhava numa loja de artigos de desporto, no Paraguai.

Com “os recortes de imprensa” sobre essa contratação, Ana Gomes escreveu à Procuradoria Geral da República e à Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária (PJ) a exigir “diligências” que confirmem ou ilibem a participação do Benfica neste caso de “possível prática de crimes de branqueamento de capitais”.

O Benfica tem respondido por várias fontes não identificadas. Ao observador, a fonte salientou que “esta situação não tem nada a ver com o Benfica” e lamentou que Ana Gomes, “com tantos assessores”, não tenha averiguado a “veracidade” da notícia publicada pelo jornal paraguaio Hoy.

As cartas enviadas por Ana Gomes assentam em “factos falsos” e mostram o “desconhecimento da eurodeputada” sobre a transferência de Francisco Vera, de acordo com a fonte citada pelo Record.

No início deste mês, o Benfica já tinha negado, através de uma fonte não identificada pelo Correio da Manhã, a existência de qualquer irregularidade na transação.

“O clube está perfeitamente tranquilo”, assegura a fonte do Observador.

Sobre o jovem avançado, reveja a técnica com que dominou a bola e marcou este golo pelo Rubio Ñu, em 2013:

Em destaque

Subir