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Azares impediram Daniel Nunes de lutar pela vitória nos R2 em Mortágua

O Rali de Mortágua foi para Daniel Nunes e Rui Raimundo uma boa oportunidade para mostrarem a sua competitividade no Campeonato de Portugal de Ralis de duas rodas motrizes.

Nesta terceira ronda da época a dupla da Inside Motor estava focada em obter um bom resultado e conseguiu-o, ao terminar na segunda posição das duas rodas motrizes, ainda que não tenha conseguido manter a liderança da categoria de que dispunha após as duas passagens pela super especial de Águeda, na sexta feira à noite.

Embora os pisos de terra sejam o seu terreno predileto, Daniel Nunes defrontou-se com algumas dificuldades durante o dia de sábado, e embora iniciasse a última secção do rali do Clube Automóvel do Centro a somente três segundos do seu principal adversário, não conseguiu eliminar apesar de perceber as dificuldades pelas que também passou o seu rival.

“Tentamos entrar numa toada forte durante toda a prova, pois a nossa ambição era repetir a vitória de 2017, mas acabamos por ter alguns azares que não nos permitiram chegar a esse objetivo. Na sexta-feira entramos bem e terminamos o primeiro dia na frente das duas rodas motrizes. No sábado não apostamos no ‘set-up’ mais indicado para o nosso 208 R2 e não conseguimos andar como pretendíamos”, refere o piloto de Sintra.

Daniel Nunes sublinha que procurou fazer algo para que pudesse atingir o seu objetivo, mas tal acabou por não ser suficiente : “Eu eu Rui Raimundo tentamos fazer alguns ajustes, o que acabou por ajudar com a vitória numa especial e reduzimos significativamente a diferença para chegar à liderança. Para a última secção, e com três segundos de diferença, entramos novamente ao ataque, mas ao quilómetro dois da primeira especial da tarde apanhámos o adversário que nos precedia e tivemos de fazer a especial toda no pó dele. O que nos fez perder muito tempo, perto de 40 segundos, levando-nos a colocar de lado a luta pela vitória”.

O piloto de Sintra acabou por ser o mais rápido na especial, mas acabou por sofrer um acidente que inviabilizou definitivamente a hipótese de chegar à vitória: “Assim que vimos que o líder tinha problemas mecânicos tentámos tudo para reduzir a diferença, ainda ganhamos a especial mas acabamos por capotar já depois da tomada de tempos, o que nos deixou alguns estragos no 208, Fizémos a última especial com o carro naquelas condições, mas além disso acabamos por furar e nada mais podíamos fazer senão tentar assegurar este segundo lugar, que também produtivo pois são pontos importantes para o campeonato e que nos permitem manter na luta pelo campeonato”.

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