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Avaria no ar condicionado do Hospital S. José obriga a transferência de doentes das urgências

hospital 5Uma avaria no ar condicionado das urgências do Hospital de S. José, em Lisboa, neste sábado, levou à transferência dos doentes, adianta a TSF. A falha no ar condicionado da Urgência Polivalente obrigou à implementação do plano de contingência, com os doentes afetados a serem transferidos para um espaço alternativo nesta unidade de saúde.

Em dia de alerta vermelho, com as temperaturas em Lisboa a atingirem os 42 graus, verificou-se uma avaria no ar condicionado das urgências do Hospital de São José, em Lisboa, segundo adianta a TSF, na sua edição online.

Um comunicado enviado àquela publicação, assinado pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, refere que a avaria “afetou o ar condicionado na Urgência Polivalente”, sendo que, “perante o agravamento das condições atmosféricas, o Centro Hospitalar decidiu implementar o plano de contingência para estas situações, utilizando para isso um espaço alternativo nesta unidade hospitalar”.

Já os pacientes que estavam no serviço de observações da unidade de saúde lisboeta tiveram de ser transferidos para os claustros do Hospital de São José, local equipado com equipamentos de climatização que garantem temperaturas adequadas.

Ontem, numa conferência de imprensa conjunta, em Lisboa, a Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge lançaram um alerta para os perigos da onda de calor, que afeta o território continental, pelo menos até segunda-feira.

As temperaturas estão elevadas e podem mesmo atingir máximos históricos, como os que se verificaram no ano de 2003. Há 10 anos, no verão, 2000 pessoas morreram em Portugal, em virtude do calor se que fez sentir nesse ano. Para evitar que o cenário se repita, a DGS e o INSA, representados pelos responsáveis máximos, Francisco George e Carlos Dias, alertaram hoje para os perigos resultantes das elevadas temperaturas.

Francisco George, diretor-geral de Saúde, revelou que já foi acionado um plano de contingência que tem como objetivo responder às elevadas temperaturas, numa altura em que as previsões meteorológicos apontam para máximas superiores a 40 graus, em Lisboa.

“Portugal está perto de entrar numa onda de calor, que não foi decretada ainda, mas que a todo o momento pode mudar”, realçou hoje Francisco George.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) faz ver que o País está sob uma massa de ar quente, que provocará a manutenção das temperaturas em níveis elevados, não só neste sábado.

Se é um facto que o calor é normal nesta época do ano, um alerta amarelo implica alguns comportamentos preventivos por parte das populações, com destaque para idosos, doentes crónicos, crianças e grávidas. As temperaturas elevadas aconselham a evitar a exposição solar e realizar atividades que dependam da condição meteorológica.

Durante o fim de semana, as condições climatéricas mantém-se inalteráveis, mas na próxima semana “é menos provável que as temperaturas se mantenham tão elevadas, podendo, no entanto, ainda se manter acima da média”, esclarece aquele instituto.

A Direção-Geral de Saúde está em alerta e acompanha o fenómeno, para emitir conselhos que passam pelo consumo de água e alguns cuidados na alimentação, para evitar congestões. A indumentária também deve ser adequada: roupas claras e soltas. A exposição solar é totalmente desaconselhada a partir das 11h00 e até, pelo menos, às 18h00. A DGS aconselha ainda a colocação de proteção solar, uso de chapéu e de óculos de sol.

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