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Avaliação do risco de glaucoma pode evitar casos de cegueira 

O glaucoma afeta, atualmente, 100 mil portugueses e é principal causa de cegueira em Portugal. Dado relevante, em vésperas do Dia Mundial do Glaucoma, que se assinala a 12 de março.

O glaucoma corresponde a um grupo de doenças oculares que provoca danos irreparáveis no nervo ótico – o nervo que carrega as informações visuais recebidas pelo olho até o cérebro. Trata-se de uma doença crónica, que provoca cegueira, mas que tem tratamento. O prognóstico é tanto melhor quanto mais cedo for diagnosticado o problema.

Perante esta realidade, a equipa de Oftalmologia do Hospital e Instituto CUF Porto disponibiliza à população com mais de 55 anos, ou com historial da patologia na família, uma avaliação do risco de glaucoma que pretende evitar a progressão de uma doença que não apresenta sintomas iniciais.

Nos dias 7 e 8, no Hospital CUF Porto, e 10 e 11, no Instituto CUF, estará disponível um técnico de oftalmologia que realizará a avaliação do risco de glaucoma.

Esta avaliação consiste numa tonometria com icare e fotografia de disco cujo resultado é conhecido na hora. Não é necessária marcação prévia e está destinada a pessoas com mais de 55 anos ou com historial de glaucoma em familiares diretos.

Esta patologia, que atinge essencialmente pessoas com mais de 60 anos de idade, é considerada a principal causa de cegueira em Portugal.

Para além da idade, há ainda outros fatores de risco: hipertensão ocular; histórico familiar de glaucoma; altas miopias; diabetes; raça negra; apneia do sono; uso crónico de corticoides estão entre as causas mais frequentes de glaucoma.

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