Economia

Avaliação bancária das casas sobe para 1187 euros por metro quadrado em julho

A avaliação bancária das habitações voltou a aumentar, atingindo em julho os 1.187 euros por metro quadrado, mais sete euros do que em junho, revelou hoje o INE – Instituto Nacional de Estatística.

No âmbito dos pedidos de crédito para a compra de habitação, a avaliação que os bancos fazem atingiu em julho o valor mais elevado dos últimos 12 meses, pelo menos.

Quando comparado com o do mês anterior, o valor médio da avaliação dos apartamentos aumentou cinco euros em julho, para 1.243 euros por metro quadrado (m2) e nas moradias o valor médio de avaliação subiu 13 euros para 1.090 euros/m2.

Nos apartamentos, o valor médio de avaliação bancária em julho foi de 1.243 euros/m2, sendo o valor mais elevado registado na região do Algarve (1.550 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (999 euros/m2).

Comparativamente com junho, nos apartamentos, o Algarve apresentou a maior subida (1,6 por cento), enquanto a Região Autónoma dos Açores e a Região Autónoma da Madeira registaram as únicas descidas (menos 2,1 por cento e menos 0,1 por cento respetivamente).

Nas moradias, em julho, que tiveram uma média da avaliação bancária de 1.090 euros/m2, os valores mais elevados registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (1.520 euros/m2) e no Algarve (1.435 euros/m2) e o mais baixo no Centro (941 euros/m2).

Comparativamente com junho, nas moradias, a Área Metropolitana de Lisboa apresentou a subida mais intensa (2,6 por cento) e a Região Autónoma dos Açores registou a maior descida (menos 1,9 por cento).

A nível regional, as maiores subidas para o conjunto da habitação registaram-se no Algarve (1,4 por cento) e no Norte (1,3 por cento), tendo-se registado descidas na Região Autónoma dos Açores (menos 1,9 por cento) e a Região Autónoma da Madeira (menos 0,2 por cento).

Comparando com julho de 2017, o valor médio das avaliações aumentou 70 euros em julho deste ano, ou mais 6,3 por cento, tendo o valor de apartamentos e de moradias aumentado 6,5 por cento e 5,1 por cento, respetivamente.

A taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se no Norte (7,9 por cento) e a menor no Alentejo (2,4 por cento), acrescenta o INE.

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