Fórmula 1

Atualizações do motor Honda em Montreal são uma boa evolução

Os pilotos da Toro Rosso, Pierre Gasly e Brendon Hartley elogiaram as atualizações de motor que a Honda estreia no Grande Prémio do Canadá de Fórmula 1.

Ambos os pilotos da equipa de Faenza consideraram que a nova evolução do propulsor japonês é “um passo muito positivo”, apesar das dificuldades em comparar a performance relativa em comparação com a prova anterior, no Mónaco, pelo facto de se tratar de uma prova num traçado citadino.

Pierre Gasly (FRA) Scuderia Toro Rosso STR13.
08.06.2018. Formula 1 World Championship, Rd 7, Canadian Grand Prix, Montreal, Canada, Practice Day.
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Esta última especificação do motor da Honda está a ser analisado minuciosamente pela Red Bull, que estuda a possibilidade de vir utilizar o bloco nipónico a partir do próximo ano, em detrimento do atual propulsor Renault.

Baseados nas primeiras impressões nos treinos livres em Montreal, mas o ‘feedback’ dos seus engenheiros, Gaslu e Hartley disseram que a Toro Rosso está satisfeita com a nova unidade de potência, ainda que as características do Circuito Gilles Villeneuve não possam ser comparáveis às do traçado do Mónaco.

“Na realidade é difícil de comparar, porque viemos do Mónaco, com um apoio aerodinâmico completo, retas curtas, para um Canadá com baixa carga aerodinâmica. Por isso não podemos fazer uma clara comparação dos dados recolhidos”, explicou Pierre Gasly após o primeiro treino, que foi interrompido por alguns problemas de cartografia do motor. No entanto o piloto francês adiantou: “Os engenheiros dizem que (o motor) é melhor, mais rápido, por isso é uma coisa importante.

Já Brendon Hartley destacou que a boa faixa de utilização é um bom sinal: “Pelo que percebi toda a gente está contente com o primeiro dia do motor, sem grandes problemas. Não houve percalços de fiabilidade. A faixa de utilização é ótima. Há ainda um pouco de afinação para maximizar e tirar tudo dele, mas foi muito positiva esta atualização sob todos os pontos de vista”.

“Esta é uma pista de grande potência, com retas muito longas, por isso vejo isto como um bom passo. Agora temos de juntar tudo para tirar o máximo dele, não apenas do motor mas também do carro; pneus, aerodinâmica, mecânica. Por isso toda a gente está a trabalhar bastante em pequenas áreas. Mas acho que é muito positivo”, acrescentou o piloto neozelandês.

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